
E se o futuro de Max Verstappen na Fórmula 1 passou pela Ferrari? Embora o piloto holandês tenha contrato com a Red Bull até 2028, os rumores em torno da sua possível saída multiplicam-se. E neste jogo antecipado de cadeiras musicais, o Scuderia Ferrari figura de forma muito proeminente. Um cenário ainda mais plausível se Lewis Hamilton sair de Maranello mais cedo do que o esperado.
A ideia foi recentemente reavivada por Richard Hopkins, antigo Diretor de Operações da Red Bull Racing: "Na minha opinião, se ele tiver que deixar a Red Bull, conhecendo-o, a Ferrari está claramente no topo da sua lista. Mas há outros factores". Para Hopkins, apesar de um contrato de ferro fundido, Verstappen poderia estar à procura de um novo desafio, especialmente tendo em vista a grande mudança regulamentar prevista para 2026.
A Ferrari está atualmente a meio de uma grande reconstrução com a chegada de Lewis Hamilton, poderá ver uma porta aberta se o britânico decidir deixar a Scuderia mais cedo do que o planeado. Hopkins diz: "Se o Lewis não ficar tanto tempo como esperado, uma saída antecipada pode abrir uma porta para o Max. E isso poderia ser interessante.
Mas a Scuderia não é a única opção em cima da mesa. A Aston Martin, agora reforçada pela chegada de Adrian Newey, também poderia atrair o tricampeão mundial. A ligação entre Newey e Verstappen, já frutuosa na Red Bull, poderia ser renovada sob outras cores. "Honestamente, sim, acho que Verstappen pode ser tentado pela Aston Martin se Adrian Newey estiver envolvido. [...] Ele não perdeu a sua magia nem o seu entusiasmo", insiste Hopkins.
A questão da herança também é levantada. Verstappen pode querer fazer história não só pelos seus títulos, mas também pela sua capacidade de levar uma equipa ao topo, como Hamilton espera fazer com a Ferrari. "O Max pode querer ter a oportunidade de dizer: 'Eles estão no topo agora e eu contribuí para a sua ascensão'", explica o antigo homem da Red Bull.
Neste cenário, a Ferrari ainda está um passo à frente na mente de alguns observadores. Especialmente porque a Mercedes já tem talentos promissores como George Russell e Kimi Antonelli, e a McLaren parece firmemente estabelecida com Lando Norris e Oscar Piastri.
Há ainda uma grande incógnita: a estabilidade interna na Red Bull. Entre as recentes tensões e a saída de Adrian Newey, o clima pode acabar por convencer Verstappen a virar a página. Para Hopkins, não se trata tanto de uma questão de dinheiro, mas sim do desejo de um novo desafio e de uma nova construção. É preciso dizer que, independentemente da sua posição no campeonato, a Ferrari, com o seu prestígio e potencial, pode atrair qualquer piloto.
Lewis Hamilton não vai decidir deixar a Ferrari após 3 ou 4 GPs, a menos que não se adapte à Ferrari e não esteja ao nível de Leclerc, o que seria surpreendente.
Portanto, antes de 2027 não haverá um lugar livre.
Resta a Mercedes, porque Russell está no fim do seu contrato e, mesmo que seja bom, não é nenhum Max Verstappen.
A Aston Martin, mesmo com Adrian Newey, nem sequer está em posição de marcar pontos neste momento. Por isso, a aposta da Aston Martin não é válida.